Este
Código de Ética do Capelão Evangélico da Unicapi foi elaborado conforme disposto no
Regimento Interno da UNICAPI – União de Capelães e Pastores
Interdenominacionais.
SEÇÃO
I
DOS OBJETIVOS
DOS OBJETIVOS
Artigo 1º
O Código de Ética do
Capelão Evangélico tem por objetivo fixar normas de conduta para os Capelães
registrados na UNICAPI – União de Capelães e Pastores Interdenominacionais.
SEÇÃO
II
DOS
DEVERES E OBRIGAÇÕES
Artigo
2º
Os deveres do Capelão Evangélico
compreendem:
a) Dignificar
através de seus atos a representação da UNICAPI, através da moral, ética e
espiritualidade;
b) Observar os
ditames das Sagradas Escrituras e das leis da terra servindo ao Poder Público,
à Iniciativa Privada e à Sociedade em geral;
c) Respeitar
regras e normas estabelecidas pela UNICAPI e pela Igreja ao qual faz parte como
membro;
d) Respeitar os
seus irmãos em Cristo e as demais pessoas;
e) Colaborar eficientemente
com a Pátria, o Poder Público, a Sociedade, a Igreja e com a UNICAPI;
Artigo 3º
Cumpre ao Capelão da
UNICAPI:
a) Preservar
o cunho espiritual e humanista da religião cristã, fundamentado nas
Sagradas Escrituras que é a Palavra de Deus;
b) Exercer seu
ministério, aplicando todo zelo, capacidade e honestidade no seu exercício;
c) Cooperar
intelectualmente e materialmente para o progresso Da UNICAPI mediante o
intercâmbio com Igrejas, Instituições e Órgãos de divulgação técnico, social e
eclesiástico;
d) Guardar sigilo no desempenho de atividades como Capelão da UNICAPI, quando o assunto assim exigir;
e) Realizar de maneira digna, a publicidade da UNICAPI evitando toda e qualquer manifestação que possa comprometer o conceito da Instituição;
f) Considerar que o seu comportamento pessoal e espiritual irá repercutir nos juízos que se fizerem da UNICAPI;
g) Manter-se atualizado sobre a Legislação, Regras e Normas que rege o UNICAPI, cumprindo-as corretamente e colaborando para o seu aperfeiçoamento;
d) Guardar sigilo no desempenho de atividades como Capelão da UNICAPI, quando o assunto assim exigir;
e) Realizar de maneira digna, a publicidade da UNICAPI evitando toda e qualquer manifestação que possa comprometer o conceito da Instituição;
f) Considerar que o seu comportamento pessoal e espiritual irá repercutir nos juízos que se fizerem da UNICAPI;
g) Manter-se atualizado sobre a Legislação, Regras e Normas que rege o UNICAPI, cumprindo-as corretamente e colaborando para o seu aperfeiçoamento;
Artigo
4º
A
conduta do Capelão em relação aos outros Capelães da UNICAPI deve ser pautada
nos princípios de consideração, apreço e solidariedade, em consonância com as
normas e regulamentos.
Artigo 5º
O Capelão deve, em relação
aos outros Capelães da UNICAPI, observar as seguintes normas de conduta:
a) Ser
leal e solidário, sem conivência com erros que venham a infligir à ética e as
disposições legais que regem, o Estatuto Social, Códigos de Ética e
regulamentos da UNICAPI;
b) Evitar críticas e/ou denúncias contra outro Capelão, sem dispor de elementos comprobatórios e testemunhas;
c) Respeitar as idéias de outros Capelães, os trabalhos e as soluções, jamais usando-os como de sua autoria;
d) Evitar comentários desabonadores sobre a administração de Capelães que vier a substituir;
e) Abster-se da aceitação de encargo ministerial em substituição do Capelão que dele tenha desistido para preservar a dignidade ou os interesses do Ministério, desde que permaneçam as mesmas condições que ditaram o referido procedimento
b) Evitar críticas e/ou denúncias contra outro Capelão, sem dispor de elementos comprobatórios e testemunhas;
c) Respeitar as idéias de outros Capelães, os trabalhos e as soluções, jamais usando-os como de sua autoria;
d) Evitar comentários desabonadores sobre a administração de Capelães que vier a substituir;
e) Abster-se da aceitação de encargo ministerial em substituição do Capelão que dele tenha desistido para preservar a dignidade ou os interesses do Ministério, desde que permaneçam as mesmas condições que ditaram o referido procedimento
Artigo
6º
O Capelão deve, com
relação a UNICAPI, observar as seguintes normas:
a) Prestigiar
a UNICAPI, contribuindo sempre que solicitado, para o sucesso de suas
iniciativas em proveito do Evangelho;
b) Zelar
pelo prestígio da UNICAPI, pela dignidade e pelo aperfeiçoamento de suas
atividades;
c) Facilitar o desempenho dos representantes da Comissão de Ética, quando no exercício de suas respectivas funções.
c) Facilitar o desempenho dos representantes da Comissão de Ética, quando no exercício de suas respectivas funções.
Artigo
7º
O Capelão Evangélico
deve, em relação as pessoas, observar a seguinte conduta:
a) Aplicar todo zelo e recursos ao seu alcance no atendimento ao público, não se recusando a Prestar Assistência, salvo por relevante motivo;
b) Tratar as pessoas com Respeito e Urbanidade, não prescindindo de igual tratamento por parte deles;
c) Ater-se ao que lhe compete na Orientação Espiritual e na normalização do trabalho intelectual.
a) Aplicar todo zelo e recursos ao seu alcance no atendimento ao público, não se recusando a Prestar Assistência, salvo por relevante motivo;
b) Tratar as pessoas com Respeito e Urbanidade, não prescindindo de igual tratamento por parte deles;
c) Ater-se ao que lhe compete na Orientação Espiritual e na normalização do trabalho intelectual.
Artigo
8º
O Capelão Evangélico
deve interessar-se pelo bem público e, com tal finalidade, contribuir com seus
conhecimentos, capacidade e experiência para Melhor Servir à Coletividade.
Artigo
9º
No desempenho de cargo,
função ou emprego, cumpre ao Capelão Evangélico dignificá-lo moral e
profissionalmente.
Artigo10º
Quando conselheiro, o
Capelão Evangélico deve limitar seus pareceres às matérias específicas que
tenham sido objeto do conselho.
SEÇÃO
III
DAS PROIBIÇÕES
DAS PROIBIÇÕES
Artigo
11
Não se permite ao Capelão do UNICAPI:
a) Praticar, direta ou indiretamente, atos que comprometam a dignidade e o renome da UNICAPI;
b) Nomear ou contribuir para que se nomeiem pessoas sem habilitação ministerial para função de Capelão Evangélico;
c) Expedir, subscrever ou conceder certificados, diplomas ou atestados de capacitação ministerial pela UNICAPI a pessoas que não preencham os requisitos indispensáveis para exercer o Ministério de Capelania Evangélica Interdenominacional e que não estejam registrados na UNICAPI;
d) Assinar documentos que comprometam a dignidade e idoneidade do UNICAPI;
e) Violar o sigilo da Instituição;
f) Valer-se de influência política em benefício próprio, quando comprometer o direito de outro Capelão ou de outra pessoa em geral;
g) Deixar de comunicar aos órgãos competentes da UNICAPI as infrações legais e éticas que forem de seu conhecimento;
a) Praticar, direta ou indiretamente, atos que comprometam a dignidade e o renome da UNICAPI;
b) Nomear ou contribuir para que se nomeiem pessoas sem habilitação ministerial para função de Capelão Evangélico;
c) Expedir, subscrever ou conceder certificados, diplomas ou atestados de capacitação ministerial pela UNICAPI a pessoas que não preencham os requisitos indispensáveis para exercer o Ministério de Capelania Evangélica Interdenominacional e que não estejam registrados na UNICAPI;
d) Assinar documentos que comprometam a dignidade e idoneidade do UNICAPI;
e) Violar o sigilo da Instituição;
f) Valer-se de influência política em benefício próprio, quando comprometer o direito de outro Capelão ou de outra pessoa em geral;
g) Deixar de comunicar aos órgãos competentes da UNICAPI as infrações legais e éticas que forem de seu conhecimento;
h) Deturpar,
intencionalmente, a interpretação do conteúdo explícito ou implícito em
documentos, obras doutrinárias, leis, acórdãos e outros instrumentos da UNICAPI,
com o intuito de iludir a boa fé de outrem;
i) Fazer comentários difamatórios sobre a UNICAPI, ou de Capelães filiados.
i) Fazer comentários difamatórios sobre a UNICAPI, ou de Capelães filiados.
SEÇÃO
IV
DAS INFRAÇÕES DISCIPLINARES E PENALIDADES
DAS INFRAÇÕES DISCIPLINARES E PENALIDADES
Artigo
12
A transgressão de
preceito deste Código constitui infração disciplinar, sancionada, segundo a
gravidade, com a aplicação das seguintes penalidades, após devido processo
legal, a cargo da Comissão de Ética.
a) 1ª
advertência por verbal;
b) 2ª advertência por escrito;
c) Suspensão de registro como Capelão de acordo com o prazo estipulado pela Comissão de Ética;
d) Cassação do registro de Capelão pela Diretoria, depois de parecer fundamentado da Comissão de Ética.
§1º- Cassado o registro ministerial, caberá ao Secretario da Diretoria recolher a Carteira de Identidade Eclesiástica do infrator.
§2º- As penalidades serão anotadas no Livro de Registro de Capelães e ficarão a disposições das instituições religiosas;
b) 2ª advertência por escrito;
c) Suspensão de registro como Capelão de acordo com o prazo estipulado pela Comissão de Ética;
d) Cassação do registro de Capelão pela Diretoria, depois de parecer fundamentado da Comissão de Ética.
§1º- Cassado o registro ministerial, caberá ao Secretario da Diretoria recolher a Carteira de Identidade Eclesiástica do infrator.
§2º- As penalidades serão anotadas no Livro de Registro de Capelães e ficarão a disposições das instituições religiosas;
Artigo
13
Compete originalmente à
Comissão de Ética o julgamento das questões relacionadas à transgressão de
preceito do Código de Ética, facultado recursos de efeito suspensivo,
interposto à Diretoria.
§ Único - O recurso deverá ser interposto dentro do prazo de 30(trinta) dias a contar da data do recebimento da comunicação.
§ Único - O recurso deverá ser interposto dentro do prazo de 30(trinta) dias a contar da data do recebimento da comunicação.
SEÇÃO
V
DA APLICAÇÃO DE SANÇÕES
DA APLICAÇÃO DE SANÇÕES
Artigo 14
A Diretoria deve baixar
resolução estabelecendo normas para apuração das faltas e aplicação das sanções
previstas neste Código.
SEÇÃO
VI
DO VÍNCULO
DO VÍNCULO
Artigo 15
O Capelão associado a
UNICAPI, não tem vinculo empregatício e todos os serviços que queira realizar
serão voluntários, salvo casos excepcionais autorizados pela Diretoria por
unanimidade, com o parecer obrigatório da Comissão de Ética.
Artigo
16
O Capelão Evangélico não
deve oferecer ou disputar atividades religiosas, mediante aviltamento de
prebendas.
SEÇÃO
VII
ABRANGÊNCIA DO CÓDIGO
ABRANGÊNCIA DO CÓDIGO
Artigo 17
As normas deste Código
aplicam-se aos Capelães, Visitadores, Assistentes de Ação Social e outros, que pertencem ao corpo
de associados da UNICAPI, em conformidade com o Regimento Interno.
SEÇÃO
VIII
MODIFICAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DO CÓDIGO
MODIFICAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DO CÓDIGO
Artigo 18
Qualquer modificação
deste Código somente pode ser feita pela Diretoria, mediante proposta do
Conselho de Ética.
Artigo
19
Os casos omissos neste
Código de Ética serão resolvidos Diretoria, sendo obrigatório que se consulte
previamente a Comissão de Ética que, em cada caso concreto, apresentará o seu
parecer por escrito.
SEÇÃO
IX
VIGÊNCIA DO CÓDIGO
VIGÊNCIA DO CÓDIGO
Artigo
20
O presente Código de
Ética entra em vigor em todo território nacional, na data de sua assinatura, pelo
Presidente da UNICAPI, revogadas as disposições em contrário.
PR. CPL. MARCELO VIEIRA QUADROS
PR. CPL. MARCELO VIEIRA QUADROS
Presidente
da Unicapi
“Amarás o teu próximo como a ti mesmo”(Mateus 19.19) é o ponto alto da ética cristã. No entanto, o que esse mandamento significa e o que ele requer, assim como acontece com muitos princípios morais bons, é ambíguo, porém exigente, sério e urgente do ponto de vista espiritual, haja vista a atual situação secular em que vivemos, onde predominam o desrespeito ao outro, a violência humana, um materialismo desenfreado e o descaso para com os valores éticos.
O que é ética Cristã?
"O que é ética Cristã?"Resposta:
"Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de
cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de
cima, e não nas que são da terra; Porque já estais mortos, e a vossa vida está
escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar,
então também vós vos manifestareis com ele em glória. Mortificai, pois, os
vossos membros, que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, o afeição
desordenada, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria; Pelas quais
coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência" (Colossenses
3:1-6).
Mais do que uma simples lista de “faça” ou “não faça”, a Bíblia nos dá instruções detalhadas de como um Cristão deve viver. A Bíblia é tudo que precisamos para saber como viver a vida Cristã. No entanto, a Bíblia não se dirige diretamente a exatamente todas as situações que vamos ter que encarar em nossas vidas. Como então ela é suficiente? Em situações assim é que temos que aplicar a Ética Cristã.
A ciência define a ética como: “um grupo de princípios morais, o estudo da moralidade”. Portanto, Ética Cristã pode ser definida como os princípios que são derivados da fé Cristã e pelos quais agimos. Enquanto a Palavra de Deus talvez não cobre cada situação que temos que encarar em nossas vidas, seus princípios nos dão os padrões pelos quais devemos agir nas situações onde não temos instruções explícitas. Por exemplo, a Bíblia não diz nada diretamente sobre o uso ilegal de drogas, no entanto, baseado nos princípios que aprendemos das Escrituras, podemos saber que é errado.
A Bíblia nos diz que nosso corpo é o templo do Espírito Santo e que devemos usá-lo para honrar a Deus (1 Coríntios 6:19-20). Por saber o que o uso de drogas causa ao nosso corpo – o dano que causa a vários órgãos – sabemos que usar drogas iria destruir o templo do Espírito Santo. Com certeza isso não iria honrar a Deus. A Bíblia também nos diz que devemos seguir as autoridades que Deus tem estabelecido (Romanos 13:1). Dada a natureza ilegal das drogas, ao usá-las não estaríamos nos submetendo às autoridades, pelo contrário, estaríamos nos rebelando contra elas. Isso significa que se drogas ilegais se tornassem legais, então não teria problema? Não sem violar o primeiro princípio.
Ao usar os princípios que achamos nas Escrituras, os Cristãos podem determinar seu caminho em qualquer situação. Em alguns casos, vai ser bem simples, tais como as regras para a vida Cristã que encontramos em Colossenses 3. Em outros casos, no entanto, temos que cavar mais fundo. A melhor forma de fazer isso é orar e estudar a Palavra de Deus. O Espírito Santo habita em cada Cristão, e parte do seu papel é nos ensinar como viver: “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito” (João 14:26). “E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis” (1 João 2:27). Então, ao meditarmos na Palavra de Deus e orarmos, o Espírito vai nos guiar e nos ensinar. Ele vai nos mostrar o princípio no qual precisamos nos apoiar para aquela situação.
Enquanto é verdade que a Palavra de Deus não se refere diretamente a toda situação que teremos que encarar em nossas vidas, ela ainda é completamente suficiente para vivermos a vida Cristã. Na maioria das situações, podemos ver claramente o que a Bíblia diz e seguir o percurso apropriado baseado nisso. Nos casos onde as Escrituras não nos dão instruções explícitas, precisamos procurar por princípios bíblicos que se aplicam a tal situação. Novamente, na maioria dos casos isso vai ser fácil de fazer. A maioria dos princípios que os Cristãos seguem são suficientes para a maioria das situações. No raro caso onde não há uma passagem bíblica nem um princípio aparentemente claro, precisamos depender de Deus. Precisamos orar, meditar em Sua Palavra e abrir-nos ao Espírito Santo. O Espírito vai usar a Bíblia para nos ensinar e guiar ao princípio que precisamos honrar para que possamos andar e viver como um Cristão deve.
Mais do que uma simples lista de “faça” ou “não faça”, a Bíblia nos dá instruções detalhadas de como um Cristão deve viver. A Bíblia é tudo que precisamos para saber como viver a vida Cristã. No entanto, a Bíblia não se dirige diretamente a exatamente todas as situações que vamos ter que encarar em nossas vidas. Como então ela é suficiente? Em situações assim é que temos que aplicar a Ética Cristã.
A ciência define a ética como: “um grupo de princípios morais, o estudo da moralidade”. Portanto, Ética Cristã pode ser definida como os princípios que são derivados da fé Cristã e pelos quais agimos. Enquanto a Palavra de Deus talvez não cobre cada situação que temos que encarar em nossas vidas, seus princípios nos dão os padrões pelos quais devemos agir nas situações onde não temos instruções explícitas. Por exemplo, a Bíblia não diz nada diretamente sobre o uso ilegal de drogas, no entanto, baseado nos princípios que aprendemos das Escrituras, podemos saber que é errado.
A Bíblia nos diz que nosso corpo é o templo do Espírito Santo e que devemos usá-lo para honrar a Deus (1 Coríntios 6:19-20). Por saber o que o uso de drogas causa ao nosso corpo – o dano que causa a vários órgãos – sabemos que usar drogas iria destruir o templo do Espírito Santo. Com certeza isso não iria honrar a Deus. A Bíblia também nos diz que devemos seguir as autoridades que Deus tem estabelecido (Romanos 13:1). Dada a natureza ilegal das drogas, ao usá-las não estaríamos nos submetendo às autoridades, pelo contrário, estaríamos nos rebelando contra elas. Isso significa que se drogas ilegais se tornassem legais, então não teria problema? Não sem violar o primeiro princípio.
Ao usar os princípios que achamos nas Escrituras, os Cristãos podem determinar seu caminho em qualquer situação. Em alguns casos, vai ser bem simples, tais como as regras para a vida Cristã que encontramos em Colossenses 3. Em outros casos, no entanto, temos que cavar mais fundo. A melhor forma de fazer isso é orar e estudar a Palavra de Deus. O Espírito Santo habita em cada Cristão, e parte do seu papel é nos ensinar como viver: “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito” (João 14:26). “E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis” (1 João 2:27). Então, ao meditarmos na Palavra de Deus e orarmos, o Espírito vai nos guiar e nos ensinar. Ele vai nos mostrar o princípio no qual precisamos nos apoiar para aquela situação.
Enquanto é verdade que a Palavra de Deus não se refere diretamente a toda situação que teremos que encarar em nossas vidas, ela ainda é completamente suficiente para vivermos a vida Cristã. Na maioria das situações, podemos ver claramente o que a Bíblia diz e seguir o percurso apropriado baseado nisso. Nos casos onde as Escrituras não nos dão instruções explícitas, precisamos procurar por princípios bíblicos que se aplicam a tal situação. Novamente, na maioria dos casos isso vai ser fácil de fazer. A maioria dos princípios que os Cristãos seguem são suficientes para a maioria das situações. No raro caso onde não há uma passagem bíblica nem um princípio aparentemente claro, precisamos depender de Deus. Precisamos orar, meditar em Sua Palavra e abrir-nos ao Espírito Santo. O Espírito vai usar a Bíblia para nos ensinar e guiar ao princípio que precisamos honrar para que possamos andar e viver como um Cristão deve.
“Amarás o teu próximo como a ti mesmo”(Mateus 19.19) é o ponto alto da ética cristã. No entanto, o que esse mandamento significa e o que ele requer, assim como acontece com muitos princípios morais bons, é ambíguo, porém exigente, sério e urgente do ponto de vista espiritual, haja vista a atual situação secular em que vivemos, onde predominam o desrespeito ao outro, a violência humana, um materialismo desenfreado e o descaso para com os valores éticos.
A questão que se coloca aqui é, do ponto de vista filosófico: Até que
ponto “Amarás o teu próximo” é consistente em tolerar as crenças e práticas de
seu próximo, quando você acredita que essas crenças causarão sofrimento eterno a
ele? Como você poderá amar os outros apropriadamente sem agir para prevenir esse
terrível destino? Isso se torna ainda mais complicado quando consideramos o
princípio todo “amarás teu próximo como a ti mesmo”.
Afinal de contas, uma característica clara do amor por si mesmo é que você age para prevenir seu próprio sofrimento eterno, quando possível. Assim, se é necessário amar o próximo como a si mesmo, e uma conseqüência de amar a si mesmo é agir para evitar o sofrimento(incluindo o sofrimento eterno), então parece que também é necessário agir para prevenir o sofrimento eterno dos outros. Porém, amar aqui deve apontar para a caridade e fazer com que o outro se liberte do sofrimento, que muitas vezes pode ser o pecado ou o mal ao qual está envolvido, muito embora que a liberdade entendida aqui implique em negar a si mesmo.
A questão se desenrola e desemboca numa compreensão mais ampla: a espiritual. Nossa renúncia ao pecado e ao egoísmo, bem como ao individualismo presente como um fim em si mesmo deve visar à santidade, à comunhão com Deus, mas também ao bem de nosso próximo. Daí, Ele requer que sejamos longânimos com os mais fracos, a fim de ganhá-los para Cristo pelo amor.
Para se praticar ou viver um verdadeiro cristianismo, deve-se ter amor ao próximo, a partir de uma alteridade franca e transparente, conforme ensinou Jesus em Lucas 10.27: “Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo”.
Com essa síntese dos mandamentos, Jesus combateu o farisaísmo judaico, fazendo menção à lei de Moisés e inaugurando uma nova ordem, uma nova maneira de servir a Deus, agora por via do amor ao próximo.
Jackislandy Meira de M. Silva, Professor e Filósofo.
Não deixem de conferir suas páginas na internet:
http://www.umasreflexoes.blogspot.com/
http://www.chegadootempo.blogspot.com/
www.twitter.com/filoflorania
http://www.floraniajacksil.ning.com/
Afinal de contas, uma característica clara do amor por si mesmo é que você age para prevenir seu próprio sofrimento eterno, quando possível. Assim, se é necessário amar o próximo como a si mesmo, e uma conseqüência de amar a si mesmo é agir para evitar o sofrimento(incluindo o sofrimento eterno), então parece que também é necessário agir para prevenir o sofrimento eterno dos outros. Porém, amar aqui deve apontar para a caridade e fazer com que o outro se liberte do sofrimento, que muitas vezes pode ser o pecado ou o mal ao qual está envolvido, muito embora que a liberdade entendida aqui implique em negar a si mesmo.
A questão se desenrola e desemboca numa compreensão mais ampla: a espiritual. Nossa renúncia ao pecado e ao egoísmo, bem como ao individualismo presente como um fim em si mesmo deve visar à santidade, à comunhão com Deus, mas também ao bem de nosso próximo. Daí, Ele requer que sejamos longânimos com os mais fracos, a fim de ganhá-los para Cristo pelo amor.
Para se praticar ou viver um verdadeiro cristianismo, deve-se ter amor ao próximo, a partir de uma alteridade franca e transparente, conforme ensinou Jesus em Lucas 10.27: “Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo”.
Com essa síntese dos mandamentos, Jesus combateu o farisaísmo judaico, fazendo menção à lei de Moisés e inaugurando uma nova ordem, uma nova maneira de servir a Deus, agora por via do amor ao próximo.
Jackislandy Meira de M. Silva, Professor e Filósofo.
Não deixem de conferir suas páginas na internet:
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